A importância da adoção das boas práticas

A adoção da cultura FinOps numa organização depende de vários fatores, dentre eles a identificação das melhores práticas para o negócio.


Isto significa que nem tudo pode ter aderência a todos os negócios. O que não significa que uma boa prática não deva ser considerada, mas sim que talvez possa não ser adequada num determinado momento de uma operação.


A decisão desta aderência deve ser baseada nas análises feitas pelo Centro de Excelência em Nuvem, capaz de identificar aquilo que surtirá efeitos no quesito governança de custos, evitando gastos desnecessários, seja por falta de decisão estratégica na aquisição ou por adoção incorreta no uso.


Quando olhamos as variáveis que podem influenciar na decisão da gestão de custos em nuvem, encontramos diversas delas geralmente atreladas às regras de negócios, como, por exemplo, dimensionamento para atender uma demanda prevista.

Contudo, algumas são diretamente ligadas à operação e de fato pedem maior atenção, permitindo que boa parte das boas práticas FinOps para se manter o controle dos gastos seja cumprida. São elas:

Prática 01

Validação do que está em uso e descarte do supérfluo


Uma das premissas FinOps para a boa governança dos custos é ter controle daquilo que está em uso e se de fato é importante para a operação.


Veja alguns recursos que precisam ser monitorados para que se evite gastos desnecessários:

  • Discos virtuais não atachados;
  • Snapshots antigos;
  • IP’s descontinuados;
  • Ativos zumbis.

Esteja sempre consciente de que o ambiente de produção tem exatamente aquilo que é necessário, descartando tudo aquilo que não é necessário.

Prática 02

Atualização contínua

O universo de Cloud Computing é dinâmico e está em constante evolução. Isto significa que uma tecnologia adotada há seis meses atrás pode ter evoluído e algo diferente e melhor pode estar no seu lugar, exigindo que as cargas de trabalho sejam ajustadas para este novo cenário.


A importância disto pode significar melhor performance, otimizando tanto aquisição quanto o uso de recursos computacionais, permitindo que o desempenho de uma aplicação possa estar no seu melhor cenário possível.


Os times de I&O (Infrastructure & Operations) precisam se manter atualizados e um bom caminho para isto é adotar, dentro de um modelo de squad FinOps, políticas de participação de grupos de discussão relacionados aos grandes players de cloud para que se mantenham alinhados com as frequentes atualizações que nos chegam, muitas vezes, numa velocidade acima da esperada.

Prática 03

Dimensionamento adequado

Uma das grandes vantagens da utilização de nuvens públicas é poder usufruir da aquisição sob demanda, permitindo que compre e devolva, conforme a sua necessidade (elasticidade).


Contudo, isto nem sempre pode proporcionar os melhores custos, daí a importância de estar bem dimensionado, conforme o seu negócio pede.


A avaliação de dimensionamento do ambiente é algo dinâmico, que se observa através de ferramentas de análises próprias para este fim, garantindo a implantação de Infra as Code (Infraestrutura como Código) e que estas seguirão as regras definidas por um squad de CFM – Cloud Financial Management, ou FinOps, observando as necessidades do negócio.


Isto garantirá que realmente estará em uso somente aquilo que de fato é necessário, eliminando desperdícios e otimizando uso sazonal.

Prática 04

Aproveitando as promoções

Squads FinOps possuem como um grande diferencial conhecer a aproveitar as promoções ofertadas pelos players de cloud Computing.


As opções são diversas e mudam de fornecedor para fornecedor, permitindo que aquisições sejam realizadas de forma distinta, de acordo com as necessidades de uso.


Estas opções envolvem desde as negociações diretas das ofertas disponíveis, definindo prazos de aquisição, por exemplo, até mesmo ofertas relâmpagos, disponíveis em Market Places especializados.


Neste universo cloud, saber comprar é saber aproveitar as promoções.

Prática 05

Ligar e desligar ambientes de forma dinâmica

Conhecidas como Turn on e Turn off dinâmicos, estas ações permitem que cargas de trabalho estejam ativas somente quando necessárias, evitando assim pagar por um período de ociosidade, o que não impactará o negócio, se desligadas.


A adoção de técnicas de Observabilidade que se aproveitam do aprendizado em máquina permitem entender o comportamento de uso das aplicações e definir o que de fato está em uso e o que pode ser desligado em determinados períodos, permitindo sensíveis reduções de custos no período de um ano.


Esta análise, usando dashboards em ferramentas especializadas, permitirão um ajuste fino ideal, onde liga-se e desliga-se recursos de forma dinâmica conforme os dados estatísticos observados, gerando sensíveis reduções de custos.

Veja que, numa simples definição de cinco boas práticas aderentes à cultura FinOps, podemos adotar comportamentos importantes para que a governança de custos seja mantida num ambiente em nuvem.


Estas práticas, definidas em conjunto pelas equipes de gestão de ambientes em nuvem, organizadas num Centro de Excelência em Nuvem e alinhadas com os direcionamentos da Cultura FinOps, irão garantir que o melhor cenário para um ambiente consuma exatamente os recursos necessários, na medida certa, de acordo com o orçamento previsto.


Adote a cultura FinOps na sua organização e garanta que as melhores práticas de governança de custos estejam implantadas em sua operação em nuvem.

PIER CLOUD – Especialistas em FinOps


Sendo a prática FinOps uma cultura desenvolvida pela FinOps Foundation, todo o crédito de fases informada nestemodelo é, por direito, dela, disponível em https://www.finops.org/ e foram adaptadas para melhor entendimento, seguindo fielmente os conceitos determinados na sua publicação original.

Scharan

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