FinOps na prática

Elaborar projetos de cloud computing deve contemplar a governança de custos como um dos pilares a ser seguido, visando obter ao máximo o desempenho das cargas de trabalho que irão sustentar os negócios.


Esta governança se baseia nos conceitos do CFM – Cloud Financial Management, já consolidado como FinOps, que nada mais é do que adotar métodos e processos capazes de permitir a melhoria contínua de um ambiente em nuvem, porém com um controle de custos eficaz.


O que isto significa na prática?


De início, significa definir diversas diretrizes que deverão ser seguidas, garantindo que um ambiente em nuvem tenha sua operação continuada, segura e confiável.


Estas diretrizes seguem as melhores práticas FinOps, considerando:

1.Definição de um Centro de Excelência em Nuvem
A elaboração de um CCoE (Cloud Center of Excellence) irá permitir juntar pessoas chaves de uma
organização que irão patrocinar e operar uma célula de gestão de custos em nuvem, facilitando com
que uma organização tenha um modelo eficaz de governança, mantendo a operação do ambiente
em constante dinamismo, sem que isto cause distúrbios financeiros no orçamento previsto.

2. Estratégia de cloud
Definindo um time capaz de controlar os custos em nuvem, a adoção de uma estratégia é o próximo
passo, facilitando com que uma organização mantenha suas operações, atendendo todas as demandas do negócio, de forma que tenha as melhorias contínuas necessárias para o melhor estado operacional possível.


Esta estratégia deve ser algo simples, porém fortemente sustentada nos conceitos de nuvem, que
consideram:

  • Elasticidad
  • Escalabilidad
  • Automação
  • Orquestación

Além disso, algumas premissas devem levadas em conta:

A. Escolha do provedor de cloud (ou provedores)

Conforme as definição das aplicações e suas cargas de trabalho, é possível definir qual o provedor de cloud mais adequado, considerando uma operação dinâmica e funcionalidades mais aderentes ao negócio, como por exemplo, modelos de gestão de chaves de segurança, que demandam uma tecnologia HSM de fácil gerenciamento, sem perder a robustez de confiabilidade.


B. Conformidade com as regras de negócios

Olhar para o que o negócio pede é fundamental para a adoção de uma boa estratégia, como por exemplo, uma necessidade de armazenamento de dados por décadas, impactando seriamente nos custos de armazenamento.
Entender o negócio e como ele pode evoluir num ambiente em nuvem é crucial para que uma boa
adoção de nuvem seja satisfatória e atenda os requisitos para a continuidade saudável de uma operação.


C. Segurança

Ao definir uma boa estratégia de nuvem, olhar para a segurança não se resume apenas em impedir ciberataques, mas também cuidar da credibilidade que os clientes podem pedir, como por exemplo, a proteção de dados sensíveis.


D. Continuidade dos negócios

Sabemos que a continuidade dos negócios passa pelas regras de backup e a definição de ambientes de contingência, como um ambiente de Disaster Recovery. Contudo, por se tratar de uma ambiente em nuvem, a preocupação vai mais além, imaginando um ambiente secundário, até mesmo num player distinto, garantindo que o negócio continue sem interrupções, caso algum imprevisto aconteça.

3.Regras para a administração de custos
A administração dos custos é algo que deve ser continuamente aplicado, tudo dentro de regras capazes de garantir que a operação tenha sempre o melhor cenário à sua disposição.

4.Framework de gestão
Sistemas, nos dias atuais, são fundamentais para se gerenciar qualquer tipo de negócio. E isto não seria diferente em ambientes em nuvem, que mais que tudo exige um framework de gestão que facilite a atuação proativa de correções em tempo real de aquisição e uso de recursos, que irão garantir o melhor cenário de custos possível.

Definidas as diretrizes, deve-se então partir para a adoção da cultura FinOps na prática, que irá facilitar a gestão dos custos em nuvem com base no que foi implantado.
Esta cultura entrega, em toda a cadeia de uma arquitetura em nuvem, conhecimentos adicionais que vão além da implementação de uma infraestrutura, pois pensa exclusivamente em conceitos que irão favorecer a aquisição de recursos computacionais, bem como o melhor cenário para o seu uso.

  1. Os princípios FinOps irão ajudar a entender a importância da governança de custos;
  2. As Personas serão peças chaves para a implementação e gestão;
  3. As Fases irão entregar meios de controle;
  4. Os Domínios garantir a continuidade da cultura dentro do processo.

FinOps na prática é uma cultura que deve ser vivida com o conceito de continuidade, onde a determinação de diretrizes que irão dar sentido ao controle de custos seja medida através de indicadores chaves, entregando resultados percebidos e de grande impacto num planejamento estratégico de cloud.

Adote FinOps na sua organização e tenha resultados rápidos não só em custos, mas principalmente em visibilidade total de seu ambiente, agora com a ótica de controle em conformidade com os negócios.

PIER CLOUD - Expertos en FinOps
Siendo la práctica FinOps una cultura desarrollada por la Fundación FinOps, todo el crédito de fases informado en este modelo es, por derecho, de ella, disponible en https://www.finops.org / y fueron adaptadas para mejor comprensión, siguiendo fielmente los conceptos determinados en su publicación original.

Scharan

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