Inovação. Eis uma palavra que há cerca de dez anos vem tomando as preocupações dos times
de produtos, motivados a criar cada vez mais buscando o aumento da produtividade, a
atratividade dos produtos, visando um incremento de receita que inevitavelmente é esperado
pelos acionistas.

Pensando num mundo onde os negócios giram em torno de uma Internet dinâmica, sejam eles
sustentados por uma economia de empresas tradicionais, “ponto.com” ou “startups”, temos
uma única certeza: Que esta inovação vem através de uma transformação digital.

Dificilmente encontraremos uma transformação digital sem que esta envolva ambientes
tecnológicos dispostos em cloud Computing, especificamente nuvens públicas, promovendo o
dueto conhecido como elasticidade e escalabilidade, que garante o crescimento exponencial
da capacidade de atendimento de uma possível demanda, venha ela como vier.

Isto significa que, grandes corporações ou negócios que visam expansão iminente,
necessariamente precisam pensar na governança de custos como uma sustentação para o
crescimento desta transformação, permitindo que garanta que as contas fecharão
positivamente no final do mês.

Resumindo, em poucas palavras, isto é FinOps.

Sim. Fatores como ocupar-se com o atendimento das demandas dos negócios, organizar-se
para crescer sem a preocupação com o orçamento definido, observar para agir proativamente
às intempéries da volatilidade da economia global, estão diretamente ligados à Gestão
Financeira de Ambientes dispostos em nuvens públicas, ou FinOps, como costumamos chamar.

FinOps, como já sabemos, é uma cultura a ser adotada tal como uma metodologia a ser
seguida. Isto envolve pessoas, processos e sistemas, como qualquer cultura ágil, que se baseia
em fazer mais, com menos e em menor tempo.

Contudo, há de se saber aplicar esta cultura, pois nada se consegue de forma eficaz sem
conhecimento e sem experiência para a uma realização satisfatória.

Quando chegamos neste ponto, seguramente podemos afirmar que conhecer e saber aplicar
vale mais que qualquer possibilidade de absorção através da tentativa e erro, que
seguramente vai lhe custar mais caro.

Assim é como a prática FinOps encara esta necessidade de gestão de custos em nuvem.

• Seguir princípios de adoção;
• Definir pessoas estratégicas e formar squads de atuação;
• Obedecer às fases de amadurecimento até a sua maturidade;
• Controlar os domínios.

Analisando critérios de prevenção ao estouro de orçamentos aprovisionados para ambientes
te tecnologia, podemos garantir que isto deve ser uma estratégia a ser adotada hoje, por
qualquer empresa que imagine seus negócios crescendo em nuvem.

A Estratégia FinOps

Uma estratégia se resume na arte de coordenar ações que viabilizem uma vitória certa, através
da condução adequada de situações, permitindo que o caminho a ser seguido seja o mais
promissor possível.

A manutenção de ambientes tecnológicos em nuvem exige estratégias diversas, variando de
acordo com o tipo de negócio.

1. Definição de uso de aplicações;
2. Disposição de cargas de trabalho;
3. Escolha de provedores de nuvem mais aderentes;
4. Definição de regras e conformidades;
5. Orquestração otimizada;
6. Aprendizado de máquina;
7. Inteligência nos negócios;
8. Governança de custos;

Veja que, apesar de posicionada um último lugar, a governança de custos é uma obrigação
para quem pretende ter continuidade de forma saudável nos negócios digitais, seja por razões
de conformidade ou de aumento de lucratividade.

A adoção da estratégia FinOps tem início, meio e nunca tem fim, pois é dinâmica, orgânica e
volátil, tal como o negócio, capaz de se adaptar às mudanças previstas e imprevistas,
garantindo sempre uma continuidade inquestionável de suporte de uma operação.

Isto requer um planejamento faseado e baseado em times que orquestram a sua aplicação,
permitindo que toda a cultura seja seguida conforme as recomendações da FinOps
Foundation, que parametriza boas práticas que foram testadas e validadas quanto à sua
eficácia.

Times FinOps

Nada acontece sem pessoas. Por mais que coloquemos aplicações configuradas para um
aprendizado automatizado, há sempre um quesito básico na criação: A própria criação em si
que, pelo menos até então, depende da ação humana para acontecer.

Uma estratégia FinOps requer times especializados, capazes de se organizarem de tal maneira
que uma validação estará sempre sendo acompanhada numa sequência que inevitavelmente
garantirá o melhor resultado esperado.

As práticas FinOps organizam-se de tal maneira que as pessoas chaves estejam nas posições
corretas, participando e colaborando, garantindo que o sucesso da governança dos custos seja
alcançado.

I. Praticantes FinOps (mentores da cultura)
II. Executivos (patrocinadores, Influenciadores)
III. Proprietário do negócio/Produto
IV. Engenharia de Operações
V. Finanças (controlados de gastos)

Todos devem compor o que chamamos de CCoE (Cloud Center of Excellence), ou Centro de
Excelência em Nuvem, que irá organizar e garantir o cumprimento das práticas FinOps na sua
mais afinada necessidade, permitindo que não só os controles dos custos estejam em
evidência, mas principalmente a garantia de continuidade dos ambientes dispostos em cloud.

Isto significa que, neste centro de controle, um squad FinOps, altamente qualificado e com as
ferramentas certas em mãos, irá garantir a governança da aquisição e uso dos recursos em
nuvem no estado da arte, promovendo o que chamamos de ambiente ideal.

Observabilidade

Toda estratégia baseada em governança de custos em nuvem, FinOps, deve não só controlar o
que se vê, mas principalmente o que ainda não se vê, mas que pode ocorrer e impactar os
negócios de forma assustadora.

Esta capacidade de análise em tempo real do que ocorre num ambiente, avaliar possiblidades,
corrigir o que se desvia e prever possibilidades é fundamental para o sucesso do FinOps numa
organização.

Diferentemente do monitoramento tradicional de ambientes, a observabilidade garante que
um cenário previsto não será risco caso ele sofra mudanças no decorrer das análises do seu
comportamento, pois avaliações preditivas foram avaliadas e soluções imediatas já foram
tomadas, podendo esperar que o evento ocorra para que sejam aplicadas, ou sendo já
adotadas desde o primeiro momento da sua identificação.

Um squad FinOps há de ser precavido em qualquer ambiente em nuvem e, para isto,
ferramentas de apoio, baseadas em machine learning e business intelligence, devem ser
aplicadas, dado o volume de possibilidades que podem ocorrer num processo sustentado pela
observabilidade.

“Conheça o teu ambiente para então poder mantê-lo harmonizado com a estratégia do
negócio. ”

Veja que acima resumimos basicamente os pilares da adoção da cultura FinOps numa
organização:

• Entendimento e aplicação da cultura, através das recomendações da FinOps Foundation;
• Garantia de execução, através de pessoas dispostas adequadamente;
• Monitoramento e gestão, através de ferramentas apropriadas.

Parece simples, contudo garantimos que é complexo e requer disciplina, especialmente nos
momentos em que o alinhamento dos squads DevOps é requerido, definindo as regras de
aquisição, consumo e uso das tecnologias disponíveis, que vão desde a escolha do provedor
correto, até o formato de aquisição sob demanda no melhor cenário de custos possíveis.
Isto começa de duas maneiras distintas, dependendo da origem das aplicações e suas cargas
de trabalho.

A. Aplicações herdadas

São aquelas que ganharam corpo antes do advento da tecnologia em cloud Computing e foram
adaptadas para este novo modelo, tornando-se um grande problema monolítico a ser
administrado.

B. Aplicações nativas

Aquelas que já nasceram considerando os conceitos atuais de microsserviços dispostos em
contêineres, utilizando recursos serverless que promovem o dinamismo das melhorias
contínuas, muito mais fáceis de serem aplicadas.

Observe que, conforme o tipo de aplicação em nuvem, herdada ou nativa, os squads DevOps
irão se comportar relativamente aderentes às necessidades que ela vai demandar, criando as
rotinas de integração e entrega contínuas, consumindo recursos de acordo com as
conformidades definidas pela squad estratégica de FinOps.

Desta forma, a adoção de uma estratégia FinOps “hoje” é uma preocupação que toda
companhia deve ter, pois as previsões de complexidade dos ambientes em nuvem ganham
cada vez mais força no sentido de que automação e orquestração serão meramente requisitos
básicos do passado, que nem se cogita mais viver sem.

Seguramente se tornará muito mais complexo a cada dia entender todas as ofertas de nuvem,
suas variações, possibilidades de aquisição de regras de conformidade que, sem um squad
FinOps cuidando de tudo isto, será como deixar dinheiro parado em conta, simplesmente por
não se saber o que fazer. O prejuízo será certo.

A Pier Cloud possui o conjunto ideal para que uma empresa adote uma estratégia FinOps hoje,
sem se preocupar com a evolução das tecnologias e com o que está por vir, que nem sabemos
ao certo como virá.

Convidamos sua empresa para estudar conosco esta evolução dinâmica da governança dos
custos em nuvens. Possuímos a cultura FinOps em nossa essência, os squads prontos para a
implantação em sua companhia e as ferramentas de gestão adequadas para o controle da
observabilidade.

Aplique ainda hoje uma estratégia de FinOps na sua organização.
Fale conosco!

PIER CLOUD

Sendo a prática FinOps uma cultura desenvolvida pela FinOps Foundation, todo o crédito de fases informada neste modelo é, por direito, dela, disponível em https://www.finops.org/ y fueron adaptadas para mejor comprensión, siguiendo fielmente los conceptos determinados en su publicación original.